JOSÉ AVELINO PINHEIRO, FOI DUAS VEZES INTERVENTOR MUNIICPAL, ATUAL CARGO
DE PREFEITO DE SÃO MIGUEL-RN, FOI O PRIMEIRO TABELIÃO DO CARTÓRIO SÃO MIGUEL, INSTALADO EM 16 DE OUTUBRO DE 1926 E PATRONO DE ESCOLA
MUNICIPAL, CRIADA EM 10 DE SETEMBRO DE 1968
JOSÉ AVELINO PINHEIRO, nascido no Município de
Pereiro, Estado do Ceará, no sítio Engenho no dia 09 de dezembro de 1887,
eram seus pais JOAQUIM PINHEIRO e DONA
CARMINDA PINHEIRO, tinha duas irmãs, Estefânia e Eremida Pinheiro. Ainda
criança veio residir na cidade de São
Miguel, Estado do Rio Grande do Norte, onde fez seu curso preparatório ao ginásio e
com sucesso saíra vitorioso. Foi feito os preparativos da viagem ainda no mesmo
período que compreendia 1898 a 1900, tendo seguido para a cidade de Mossoró,
onde concluiu o Curso Normal Pedagógico no Colégio Diocesano Santa Luzia.
Voltando a São Miguel, tendo iniciado a sua nova vida de
trabalho, em 1909 casou-se com Dona MARIA
AUGUSTA PESSOA PINHEIRO, com a cooperação do sogro, fez-se músico onde
chegou a ser professor, cargo que desempenha com orgulho. Tinha grande empenho
no sentido lírico musical, seu instrumento preferido entre os demais, era a
clarineta, sempre que a usava sua música predileta era a “valsa das Rosas”. Um
bailado. Era também amante das serestas e gostava finalmente de todos os quadros,
fados e valsas executadas na época, era compositor, como por exemplo de letras
musicais homenageando candidatos políticos, músicas de São João, como também
fez vários sucessos com cânticos orfeônicos na Igreja Matriz. No decorrer dos
anos de 1920 a 1930, ultimamente já na avançada idade gostava apenas de ouvir o
desenrolar dos acontecimentos.
Anos mais tarde aposentou-se como Tabelião público, abraçou
nesse período o cargo de professor de magia, nos anos de 1940 e 1941, trabalhava
com todo esmero a fim de satisfazer os assistentes. Foi prefeito no Município
por dois períodos 1944 e 1947 respectivamente, dotado de inteligência rara.
Quando reunido com amigos ou funcionários em suas alegrias contava histórias
engraçadas e dizia sempre quando estava num auge do pileque de que tanto
gostava: As mulheres, sempre as mulheres, mas adiante acrescentava: Quando a
gente é moço, faz cada uma!
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